Sair do seu próprio pais para viver mundo a fora pode ser uma "faca de dois gumes", como diz o ditado.
Primeiro, geralmente, vem o susto, o medo e as inseguranças com o novo e o desconhecido. Aos poucos
chegam as diferentes fases de adaptação.
Após a tomada de decisão de sair do pais, começa a jornada ao desconhecido mundo novo.
Tchau! Adeus! Ate logo, Ate Breve! E quase já não há mais volta. Agora e' hora de colocar o pe' na estrada e enfrentar, da melhor forma
possível, a nova realidade, os novos desafios, o nunca antes experienciado.
Bom, agora aqui já estamos nos "de mala e cuia" como dizemos os gauchos. O passo seguinte e' a adaptação a nova terra, nova língua, nova cultura, novos costumes, enfim
tudo novo e a falta de tudo o que deixamos para trás na nossa "terra adorada, salve! salve!"
Há!!! mas, depois do susto, do choque inicial e (os medos e a saudade vão nos acompanhar por muito tempo ainda), da adaptação inicial, vem uma fase curta mas gostosa, a fase que chamo a
"Lua de mel". Na qual você decide tirar umas ferias, aproveitar para fazer um pouco de turismo, se aventurar pela culinária, se ambientar, e tenta recuperar o fôlego antes da próxima fase...
Este é um espaco, que finalmente criei coragem de comecar a construir para poder expressar e dividir meu conhecimento, minhas buscas, meus achados na jornada pelo crescimento emocional e espiritual. Faco minhas as palavras de um blog do qual sou fã: "Não sou tão careta quanto pareço. Nem tão culta. Não acredite em nada do que eu escrever. Acredite em você mesmo e no seu coração."
segunda-feira, 13 de junho de 2011
Haja o que houver
Na Romênia, um homem dizia sempre ao filho:
-Haja o que houver, eu sempre estarei a seu lado!
Houve, nesta época um terremoto de grande intensidade. Na hora do tremor
o homem, que estava em uma estrada, correu para casa e verificou que sua
esposa estava bem, mas seu filho tinha ido para a escola. Correu para lá
e encontrou totalmente destruída. Não restava uma única parede de pé.
Tomado de uma enorme tristeza, ficou ali recordando o filho e sua
promessa não cumprida:
"Haja o que houver, eu estarei sempre a seu lado".
Seu coração estava apertado, e apenas conseguia ver a destruição.
Mentalmente, percorreu inúmeras vezes o trajeto que fazia diariamente
segurando a mão do filho, o portão, o corredor, as paredes, virava a
direita e o via entrar. Mas agora estava tudo destruído. Resolveu então,
fazer em cima dos escombros o mesmo trajeto.Portão...Portas...
Corredor...Virou a direita...E parou em frente ao que deveria ser a
porta da sala em que seu filho estudava.Nada! Apenas uma pilha de material destruído.
Nem ao menos um pedaço de alguma coisa que lembrasse a classe.
Olhava. Tudo destruído. Ficou desolado.
Mas continuava a ouvir sua promessa:
-Haja o que houver, eu sempre estarei a seu lado! E ele não esteve
quando ele mais precisou...
Começou a cavar com as mãos.
Enquanto fazia aquilo chegaram outros pais, que embora bem
intencionados, e também desolados, tentavam afastá-lo de lá dizendo:
-Vá para casa. Não adianta, não sobrou ninguém.
Ele retrucava:
-Você vai me ajudar?
Mas ninguém ajudava, e aos poucos, todos se afastavam. Chegaram os
policiais, que também tentaram retirá-lo dali, pois viam que não havia
chance de ter sobrado ninguém com vida.
única coisa que o homem dizia para as pessoas que tentavam retirá-lo de lá era:
-Você vai me ajudar?
Chegaram os bombeiros, e foi à mesma coisa...
Ele trabalhou quase sem descanso, apenas com pequenos intervalos,
cinco, 10, 12, 22, 24, 30 horas. Já exausto, dizia a si mesmo que
precisava saber se seu filho estava vivo ou morto. Até que ao afastar uma enorme
pedra, sempre chamando pelo filho, ouviu:
-Pai... Estou aqui!
Feliz, o homem fazia força para abrir um vão maior e perguntou:
-Tem mais alguém com você?
-Sim, dos 36 da classe, 14 estão comigo, estamos presos em um vão entre
dois pilares. Estamos todos bem. Pai, eu falei a eles: vocês podem ficar
sossegados, pois meu pai vai nos achar. Eles não acreditavam, mas eu
dizia a toda hora... Haja o que houver, meu pai estará sempre a meu lado!
-Vamos, abaixe-se e tente sair por este buraco, disse o pai.
-Não Pai! Deixe os outros saírem primeiro... Eu sei que haja o que
houver... Você estará me esperando!
(Esta história é verídica/desconheco o autor).
E você?
Como está a sua persistência?
Em que você acredita?
"Só somos felizes se vivermos a nossa verdadeira LENDA PESSOAL, mesmo que
para isso seja preciso encarar o mundo e implorar que o universo conspire
ao nosso favor."
Na Romênia, um homem dizia sempre ao filho:
-Haja o que houver, eu sempre estarei a seu lado!
Houve, nesta época um terremoto de grande intensidade. Na hora do tremor
o homem, que estava em uma estrada, correu para casa e verificou que sua
esposa estava bem, mas seu filho tinha ido para a escola. Correu para lá
e encontrou totalmente destruída. Não restava uma única parede de pé.
Tomado de uma enorme tristeza, ficou ali recordando o filho e sua
promessa não cumprida:
"Haja o que houver, eu estarei sempre a seu lado".
Seu coração estava apertado, e apenas conseguia ver a destruição.
Mentalmente, percorreu inúmeras vezes o trajeto que fazia diariamente
segurando a mão do filho, o portão, o corredor, as paredes, virava a
direita e o via entrar. Mas agora estava tudo destruído. Resolveu então,
fazer em cima dos escombros o mesmo trajeto.Portão...Portas...
Corredor...Virou a direita...E parou em frente ao que deveria ser a
porta da sala em que seu filho estudava.Nada! Apenas uma pilha de material destruído.
Nem ao menos um pedaço de alguma coisa que lembrasse a classe.
Olhava. Tudo destruído. Ficou desolado.
Mas continuava a ouvir sua promessa:
-Haja o que houver, eu sempre estarei a seu lado! E ele não esteve
quando ele mais precisou...
Começou a cavar com as mãos.
Enquanto fazia aquilo chegaram outros pais, que embora bem
intencionados, e também desolados, tentavam afastá-lo de lá dizendo:
-Vá para casa. Não adianta, não sobrou ninguém.
Ele retrucava:
-Você vai me ajudar?
Mas ninguém ajudava, e aos poucos, todos se afastavam. Chegaram os
policiais, que também tentaram retirá-lo dali, pois viam que não havia
chance de ter sobrado ninguém com vida.
única coisa que o homem dizia para as pessoas que tentavam retirá-lo de lá era:
-Você vai me ajudar?
Chegaram os bombeiros, e foi à mesma coisa...
Ele trabalhou quase sem descanso, apenas com pequenos intervalos,
cinco, 10, 12, 22, 24, 30 horas. Já exausto, dizia a si mesmo que
precisava saber se seu filho estava vivo ou morto. Até que ao afastar uma enorme
pedra, sempre chamando pelo filho, ouviu:
-Pai... Estou aqui!
Feliz, o homem fazia força para abrir um vão maior e perguntou:
-Tem mais alguém com você?
-Sim, dos 36 da classe, 14 estão comigo, estamos presos em um vão entre
dois pilares. Estamos todos bem. Pai, eu falei a eles: vocês podem ficar
sossegados, pois meu pai vai nos achar. Eles não acreditavam, mas eu
dizia a toda hora... Haja o que houver, meu pai estará sempre a meu lado!
-Vamos, abaixe-se e tente sair por este buraco, disse o pai.
-Não Pai! Deixe os outros saírem primeiro... Eu sei que haja o que
houver... Você estará me esperando!
(Esta história é verídica/desconheco o autor).
E você?
Como está a sua persistência?
Em que você acredita?
"Só somos felizes se vivermos a nossa verdadeira LENDA PESSOAL, mesmo que
para isso seja preciso encarar o mundo e implorar que o universo conspire
ao nosso favor."
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