segunda-feira, 25 de junho de 2012

No me Llames Estrangero


A versão original em espanhol:
NO ME LLAMES EXTRANJERO

No me llames extranjero, por que haya nacido lejos,
O por que tenga otro nombre la tierra de donde vengo
No me llames extranjero, por que fue distinto el seno
O por que acunó mi infancia otro idioma de los cuentos,
No me llames extranjero si en el amor de una madre,
Tuvimos la misma luz en el canto y en el beso,
Con que nos sueñan iguales las madres contra su pecho.

No me llames extranjero, ni pienses de donde vengo,
Mejor saber donde vamos, adonde nos lleva el tiempo,
No me llames extranjero, por que tu pan y tu fuego,
Calman mi hambre y frío, y me cobije tu techo,
No me llames extranjero tu trigo es como mi trigo
Tu mano como la mía, tu fuego como mi fuego,
Y el hambre no avisa nunca, vive cambiando de dueño.

Y me llamas extranjero por que me trajo un camino,
Por que nací en otro pueblo, por que conozco otros mares,
Y zarpé un día de otro puerto, si siempre quedan iguales en el
Adiós los pañuelos, y las pupilas borrosas de los que dejamos
Lejos, los amigos que nos nombran y son iguales los besos
Y el amor de la que sueña con el día del regreso.

No me llames extranjero, traemos el mismo grito,
El mismo cansancio viejo que viene arrastrando el hombre
Desde el fondo de los tiempos, cuando no existían fronteras,
Antes que vinieran ellos, los que dividen y matan,
Los que roban los que mienten los que venden nuestros sueños,
Los que inventaron un día, esta palabra, extranjero.

No me llames extranjero que es una palabra triste,
Que es una palabra helada huele a olvido y a destierro,
No me llames extranjero mira tu niño y el mío
Como corren de la mano hasta el final del sendero,
No me llames extranjero ellos no saben de idiomas
De límites ni banderas, míralos se van al cielo
Por una risa paloma que los reúne en el vuelo.

No me llames extranjero piensa en tu hermano y el mío
El cuerpo lleno de balas besando de muerte el suelo,
Ellos no eran extranjeros se conocían de siempre
Por la libertad eterna e igual de libres murieron
No me llames extranjero, mírame bien a los ojos,
Mucho más allá del odio, del egoísmo y el miedo,
Y verás que soy un hombre, no puedo ser extranjero.

DON'T CALL ME FOREIGNER



Don't call me foreigner,
because I was born far from here,
or because the name of the home
I come from has a different name.

Don't call me foreigner,
because I was born of a different womb
or because my childhood was cradled
by stories in another language

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Don't call me foreigner,
through the love of a mother
we shared the same light
of lullabys and kisses,
with which we dreamed whilst
rested in our mothers chest.

Don't call me foreigner,
don't think about where I come from,
better to know where we go,
where time takes us.

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Don't call me foreigner,
because your bread and fire
calm my hunger and cold,
and your roof shelters me
as it shelters you.

Don't call me foreigner,
your wheat is like my wheat,
your hand is like mine,
your fire like my fire,
hunger never warns,
and lives in us all.

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Don't call me foreigner,
because of the path brought me,
because I was born in another village,
because I know other seas
and once I lifted anchor in another port.

Always the same
are the waves of goodbye,
are the tearful eyes
of those we leave far behind

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The friends that speak of us
use the same prayers,
as is the love that dreams
of the day of our return

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Don't call me foreigner
we carry the same soul
the same old tiredness
that has been dragging man
from the beginning of time,
when borders didn't exist,
before they came,
those who divide and kill,
those who steal, those who lie
those who sell our dreams,
those are the ones that invented
this word, foreigner

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Don't call me foreigner,
it is a sad word,
it is a cold word,
it reminds of oblivion and exile.

Don't call me foreigner,
look at your child and mine,
how they run holding hands
to the end of the path

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Don't call them foreigners
they don't understand languages
or boundaries or flags
look as they go to heaven
on the smile of a dove,
that reunites them in flight.

Don't call me foreigner
think of your brother and mine,
a body full of bullets
kissing the ground with its death,
They, were not foreigners
they always knew each other
through eternal freedom,
and equally free they died.

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Don't call me foreigner
look deep into my eyes
beyond the hate,
the selfishness and fear,
you will see I am a man,
and you will see that I am you,
I cannot be a foreigner.

Rafael Amor

quinta-feira, 21 de junho de 2012


O vaso da velha chinesa

Uma chinesa velha tinha dois grandes vasos, cada um suspenso na extremidade de uma vara que ela carregava nas costas.
Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito. Todos os dias ela ia ao rio buscar água, e ao fim da longa caminhada do rio até casa o vaso perfeito chegava sempre cheio de água, enquanto o rachado chegava meio vazio.
Durante muito tempo a coisa foi andando assim, com a senhora chegando a casa somente com um vaso e meio de água.
Naturalmente o vaso perfeito tinha muito orgulho do seu próprio resultado - e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só a metade daquilo que deveria fazer.
Ao fim de dois anos, reflectindo sobre a sua própria amarga derrota de ser 'rachado', durante o caminho para o rio o vaso rachado disse à velha:
'Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que tenho faz-me perder metade da água durante o caminho até à sua casa ...'
A velhinha sorriu:
'Reparaste que lindas flores há no teu lado do caminho, somente no teu lado do caminho ? Eu sempre soube do teu defeito e portanto plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado. E todos os dias, enquanto voltávamos do rio, tu regava-las.
Foi assim que durante dois anos pude apanhar belas flores para enfeitar a mesa e alegrar o meu jantar. Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa!
'Cada um de nós tem o seu defeito próprio: mas é o defeito que cada um de nós tem, que faz com que nossa convivência seja interessante e gratificante.
É preciso aceitar cada um pelo que é ... e descobrir o que há de bom nele!
autor desconhecido

quarta-feira, 6 de junho de 2012




O Vagalume e a Serpente

Conta a lenda que uma vez uma serpente começou a perseguir um vagalume.
 Este fugia rápido da feroz predadora, e a serpente não desistia.
Primeiro dia, ela o seguia.
Segundo dia, ela o seguia...
No terceiro dia, já sem forças, o vaga-lume parou e falou à serpente:
- Posso te fazer três perguntas?
- Não estou acostumada a dar este precedente a ninguém, porém, como vou te devorar, podes perguntar contestou a serpente.
- Pertenço a tua cadeia alimentícia? Perguntou o Vagalume.
- Não, respondeu a serpente.
- Eu te fiz algum mal? Diz o vagalume.
- Não, tornou a responder a serpente.
- Então por que queres acabar comigo?
- Porque não suporto ver-te brilhar.

Conclusões:

Muitas vezes nos envolvemos em situações nas quais nos perguntamos: Por que isso me acontece se não fiz nada de mal, nem causei dano a ninguém?
Certamente a resposta seria: Porque não suportam ver-te brilhar... !
Quando isso acontecer, não deixe diminuir seu brilho.
Continue sendo você mesmo, segue fazendo o melhor!
Não permita que te lastimem, nem que te retardem.
Segue brilhando e não poderão tocar-te... porque tua luz continuará intacta.
Tua essência permanecerá, aconteça o que acontecer...
Seja sempre autêntico, embora tua luz incomode os predadores!

desconheço autoria

domingo, 3 de junho de 2012


Felicidade Realista


De Norte a sul, de leste a oeste, todo mundo quer ser feliz.
Não é tarefa das mais fáceis.
A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável,
 mas nossos desejos são ainda mais complexos.
Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde,
 ser magérrimos, sarados, irresistíveis.


Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema:
 queremos a piscina olímpica, a blosa Luis Vuitton e uma temporada num spa
 cinco estrelas.



E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando. Isso é pensar pequeno: queremos AMOR, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. 

É o que dá ver tanta televisão.
Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.

Por que só podemos ser felizes formando um par, e não como ímpares?
Ter um parceiro constante não é sinônimo de felicidade, a não ser
que seja a felicidade de estar correspondendo às expectativas da sociedade,
mas isso é outro assunto.
Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com 
três maridos, feliz sem nenhum.
Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.


Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa usufruí-lo. 
Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.


Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno.


Olhe para o relógio: hora de acordar.


É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um game onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.



Martha Medeiros (este texto as vezes aparece na internet como de Mario quintana, mas na realidade