quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013




Pare de carregar a mala dos outros....

Compartilho com vocêspor entender que é válido para todos nós que, seguramente, 

em algum momento

 da vida - se não em [quase] toda ela, já sentiu esse peso.

Depois e andar tanto com excesso de peso sobre os ombros cansados,
 
sou favorável à devolução, prefiro uma vida leve e relações que façam toda a 

diferença!




Você acredita que carrega malas alheias?

 Vamos fazer um exercício?

Como você reage quando seu filho não quer fazer a lição? Ou quando
 
alguém não consegue arrumar a própria mala para a viagem de férias,

 perde a hora do trabalho com freqüência, gasta mais do que ganha…
 
e muitas coisinhas mais que vão fazendo você correr em desvario

 para tapar buracos que não criou e evitar problemas que não

 afetam sua vida diretamente?

Não afetam a sua vida, mas afetam a vida de pessoas queridas, 

então, você sai correndo e pega todas as malas que estão jogadas 

pelo caminho e as coloca no lombo (lombo aqui cai muito bem, 

fala a verdade) e a sua mala, que é a única que você tem a obrigação
 
de carregar, fica lá, num canto qualquer da estação.

Repetindo, a sua mala, que é a única que você tem obrigação de
 
carregar, fica lá jogada na estação! Temos uma jornada e 

um propósito aqui neste planeta e quando perdemos o foco,
 
passamos a executar os propósitos alheios. A estrada é longa e o
 
caminho muitas vezes nos esgota, pois o peso da carga que nós
 
nos atribuímos não é proporcional à nossa capacidade, à nossa
 
resistência e o esgotamento aparece de repente.

Esse é o primeiro toque que a vida nos dá, pois, quando o
 
investimento não é proporcional ao retorno, ou seja, quando
 
damos muito mais do que recebemos na vida, nos relacionamentos

 humanos ou profissionais, é porque certamente estamos
 
carregando pesos desnecessários e inúteis.

Quando olhamos para um novo dia como se ele fosse mais
 
um objetivo a cumprir, chegou a hora de parar para rever o
 
que estamos fazendo com o nosso precioso tempo. O peso e
 
o cansaço nos tornam insensíveis à beleza da vida e acabamos

racionalizando o que deveria ser sacralizado.

É o peso da mala que nos deixa assim empedernido.

Quanto ela pesa? Quanto sofrimento carregamos inutilmente,
 
mágoa, preocupação, controle, ansiedade, excesso de zelo, tudo
 
o que exaure a nossa energia vital.

E o medo, o que ele faz com a gente e quanta coisa ele cria que 

muitas vezes só existe dentro da nossa cabeça? Sabe que às 

vezes temos tanto medo de olhar para a própria vida que preferimos
 
tomar conta da vida dos filhos, do marido, do pai, da mãe… e a 

nossa mala fica na estação…

O momento é esse, vamos identificar essa bagagem: ela é sua? 

Ótimo, então é hora de começar uma grande limpeza para jogar

 fora o lixo que não interessa e caminhar mais leve. Agora, se o
 
excesso de peso que você carrega vem de cargas alheias, 

chegou a hora de corajosamente devolvê-las aos interessados. 

Não se intimide, tampouco fique com a consciência pesada por 

achar que a pessoa vai sucumbir ao fardo excessivo. Ao contrário,
 
nesse momento você estará dando a ela a oportunidade de aprender
 
a carregar a própria mala.

A vida assim compartilhada fica muito mais suave, pois os
 
relacionamentos com bases mais justas e equânimes acabam 

se tornando mais amorosos, sem cobranças e a liberdade abre um 

grande espaço para a cumplicidade e o afeto.

Onde está a sua mala?

desconheço autoria